quinta-feira, 28 de julho de 2011

Coritiba 3×4 São Paulo


Teve de tudo no Couto Pereira na noite desta quarta feira. Espetáculo, superação, salto alto, expulsões, polêmicas e gols… uma porção deles. E na soma dos dois tempos deu São Paulo; um resultado acima de tudo fundamental para apagar o empate no jogo anterior e mostrar que mesmo com ajustes a fazer estamos firmes e fortes no páreo.
O Tricolor foi literalmente dividido em dois: O Tricolor do primeiro tempo e o Tricolor do segundo tempo. Os três belos gols nos vinte e cinco minutos iniciais e a expulsão do atleta adversário antes do intervalo marcaram o que chamei de “espetáculo da eficiência”. Nas vezes que jogou para o gol o time meteu caixa com uma plástica incrível. Foram praticamente três bolas e três golaços. A impressão é que viria uma goleada e mais tranquilidade nos quarenta e cinco minutos restantes.
Ledo engano. Na segunda etapa o time foi tão apático que quem parecia ter menos jogadores em campo era justamente o São Paulo. A saída de Juan (embora providencial – o jogador estava amarelado e tem dificuldade na marcação) e Rivaldo para as entradas de Cícero e Marlos não funcionaram e, amplificada por um salto alto coletivo inconcebível, a bipolar equipe assistiu o adversário marcar um, dois, três tentos… se tivesse mais dez minutos de jogo eu não sei se iria segurar.
Espetacular ou vergonhosa? Não sei como posso classificar a atuação tricolor mas o resultado, este sim eu classifico como um grande feito. A torcida do Coxa pode sair de campo orgulhosa, mas o resultado é nosso. Depois de perder dois pontos no Morumbi era obrigatória (porém não fácil) a vitória em Curitiba contra um adversário complicado. Não podemos esquecer os erros e principalmente o relaxamento dentro de campo; mas vamos também exaltar a eficiência e os lindos gols de Carlinhos Paraíba, Dagoberto e Lucas, além do importante tento de Juan.
Saudações tricolores!

terça-feira, 26 de julho de 2011

E o meia clássico argentino não é lenda!


Cañete, a torcida do Maior do Mundo te saúda e manda o recado:
Vem com raça, amor e dedicação que, se você for bom mesmo, será ídolo de uma nação!



Cañete vestirá a camisa 14 neste ano. Vai com fé, garoto!

DIA DO MESTRE



Salve Tricolores!

Telê Santana nasceu em 26/07/1931 e faleceu em 21/04/2006. Apelidado como Mestre, Telê foi o melhor técnico que já passou pelo São Paulo e sem dúvida pode ser considerado um dos maiores ídolos do clube. Hoje estaria completando 80 anos de idade, por isso resolvi homenageá-lo com essa coluna!
Telê Santana da Silva foi um grande jogador de futebol, mas como técnico que conseguiu alcançar o coração de todos os torcedores do SPFC. Não acreditava em “ganhar por ganhar” ou “ganhar a qualquer custo”, era um intransigente defensor do futebol diferenciado e disciplinador exigente, que exigia de seus comandados uma postura profissional dentro e fora dos gramados.
Assumiu o Tricolor Paulista em 1990 (após o desempenho pífio no Campeonato Estadual), apostou suas fichas em Raí e em novatos como Antônio Carlos, Cafu, Leonardo e Elivelton. Para quem não sabe, Cafu era um grande corredor, mas não tinha a mínima capacidade de realizar um cruzamento. Por isso, Telê passava horas durante os treinamentos ensinando ele em como bater na bola e repetindo os movimentos incansavelmente. Como todos sabem, Cafu se tornou um dos maiores laterais direitos que o SPFC e a seleção já tiveram.
Uma das suas frases mais célebres era: “É impossível atingir a perfeição, mas é possível aproximar-se dela”. Pois bem, Telê conseguiu aproximar o Tricolor da perfeição, vencendo o Campeonato Brasileiro de 1991; as Copas Libertadores de 1992 e 1993; e os Mundiais de 1992 e 1993.
Telê foi apelidado como Mestre, pois ensinava os boleros a tocar, chutar, cabecear, se posicionar e a pensar o futebol de forma coletiva. Desenvolvia o talento de jogadores comuns, e não reprimia o dos geniais. Telê não era apenas um técnico, mas professor e educador também.
Olhando para o nosso atual elenco, imagino o Mestre treinando-o. Telê ensinaria o Juan e o Jean a cruzar; lapidaria o Lucas, Casemiro e Wellington; reabilitaria o Luís Fabiano e potencializaria os desempenhos de Rogério Ceni, Rhodolfo, Dagoberto e Rivaldo. Além de tudo isso, acertaria o esquema tático e traria novamente o futebol arte para dentro do Morumbi!
Uma coluna é muito pouco para falar dele. Se pudéssemos juntar sua trajetória, suas conquistas, seu caráter, seu brilhantismo, sua humildade e sua capacidade, não caberiam nem em um livro!  
Telê Santana foi e sempre será meu ídolo!

Frase do dia

“Futebol é arte, é diversão, sem chutão para frente”. Telê Santana

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Parabéns, querida CELESTE!!!

Uruguai. Terra de Pablo Forlán, Pedro Rocha, Darío Pereyra e Diego Lugano.

Seleção de tantas glórias e um futebol forte, vistoso, objetivo, raçudo e compromissado. A arte é a luta, a arte é a vontade, a arte é o prazer de jogar pela sua família, seu prato de comida, pelo orgulho de sua pátria. Parabéns a Celeste Uruguaia por resgatar sua tradição e não se render nunca. Vocês são o orgulho de seu país e de muitos torcedores brasileiros; principalmente os são-paulinos e os botafoguenses. Esperamos vocês para fazer a festa em 2014, na cara do dono do futebol brasileiro, que está “cagando” para a opinião pública.

TORCEDOR DO MAIOR DO MUNDO: Você compraria uma camisa Tricolor Celeste?

São Paulo 2×2 A Goianiense

 O horroroso resultado desta fria noite de sábado pode ser facilmente explicado pela matemática: Foram dezoito chutes do Tricolor contra quatro do adversário. A posse de bola foi toda do São Paulo, mas como explicar a falta de pontaria e os erros capitais da defesa? O empate teve um gosto amargo de derrota na estréia de Denílson e Adílson Batista.
Tinha tudo para ser uma bela vitória. Boa torcida, estréias, boa marcação e um gol antes dos dez minutos de jogo. Mas, apesar do domínio em boa parte do jogo, falta ao Tricolor um homem gol que concentre as jogadas na frente. Lucas e Dagoberto recuam muito para armar as jogadas. Coube a Rivaldo, em certos momentos da partida, dar uma de centroavante. E foi assim que nosso camisa dez marcou um belo gol, em assistência de Dagoberto, que também tinha colocado a bola na cabeça de Rhodolfo, no primeiro gol dos donos da casa.

Mas a equipe pecou muito lá na frente e lá atrás. Faltou contundência nas finalizações e sobrou incompetência na defesa. Falhas inconcebíveis para uma equipe que pretende ser campeão de alguma coisa este ano. Xandão errou quando não podia errar, e os volantes de marcação também. Além disso temos um lateral esquerdo que não anda produzindo nada, além de um ataque que abusa do direito de errar gols. Como foi o caso de Fernandinho, que fez tudo certo no lance capital da partida, e para variar preferiu um chute fraco ao passar a bola para um companheiro mais bem colocado. Assim fica realmente muito difícil.
Resultado péssimo, digno de ampla cornetagem da boa torcida que compareceu ao Sacrossanto Morumbi. Precisamos urgentemente reverter a parada em Curitiba, na próxima semana. E o torcedor do Maior do Mundo vai ter que exercer o dom da paciência neste final de julho. Tirando os convocados para o Mundial Sub-20, equipe receberá os novos contratados (além de Luis Fabiano) em breve, terá um tempo para fazer a máquina funcionar novamente e voltar aos trilhos no segundo semestre. A começar pela pontaria e atenção defensiva.
Saudações tricolores!