Dia 15/05/2011, aquele que considero o último meia de verdade que passou pelo tricolor completa 46 anos de vida. O nome dele? Raí Vieira de Oliveira… ou simplesmente Raí.
Nem preciso falar da história desse craque, que após um período de adaptação em sua chegada, ganhou tudo que poderia ter ganho num clube de futebol. Mas a sua maior conquista sem dúvida foi a idolatria de uma torcida que exige muito, mas também entrega toda a sua paixão por seus ídolos. Até hoje Raí é lembrado pela torcida como símbolo de trabalho, talento e dedicação, não só dentro dos gramados, onde foi ídolo do tricolor e do Paris St. Germain, mas também fora deles. O ex-atleta é criador da Fundação Gol de Letra e se lançará como autor de um livro infantil chamado “Turma do Infinito”, além de possuir um camarote no Morumbi para eventos empresariais.
“Eu sempre dei ao clube minha dedicação. E este reconhecimento da torcida é a maior gratificação. Tenho muito orgulho de tudo isso”, disse Raí ao site oficial do SPFC, que lhe rendeu uma homenagem especial na homepage do site. Homenagem esta que não aconteceu com o devido mérito em sua despedida do futebol. Faltou ao SPFC ter dado na época uma boa despedida no Morumbi. Muitos torcedores, inclusive eu, sentimos falta desse reconhecimento formal.
Tenho absoluta certeza que, se Raí estivesse em campo na noite de quinta feira, mesmo com seus quarenta e seis anos, NUNCA teríamos perdido aquela classificação. Esse foi vencedor e tinha vergonha na cara dentro de campo.
Parabéns, mestre! Longa vida ao Raí, Raí… o “Terror do Morumbi”!